segunda-feira, 1 de novembro de 2010

História interessante: ACIDENTE NÁUTICO-RODOVIÁRIO

COISAS DAS ENCHENTES
O conterrâneo Marcelo teve a gentileza de me enviar uma pequena história que ilustra a questão das enchentes do Rio São Francisco em Xique-Xique e tansforma a cidade no palco do primeiro acidente envolvendo uma barca e um caminhão. Pode???
Vejamos o "causo" como me foi transmitido sem acréscimo de um "ponto".
"Quando as águas do rio já estavam baixando depois da grande enchente ocorrida no ano de 1979 e suas margens encontravam-se pelas cercanias da Praça da Caldeira (que não tinha caldeira ainda), aconteceu um inusitado acidente, talvez o único na história da região.
Conta-se que um camioneiro que vivia de frete foi contratado para transportar alguns móveis que ainda estavam em uma casa semi inundada.
Mesmo com as águas ainda banhando a pequena Praça, era possível chegar com o caminhão até a porta da casa pois o nível das águas dava apenas para cobrir parte das rodas do veículo ficando, portanto, abaixo da carroceria.
Pois bem, já estava o caminhão chegando ao imóvel para cumprir o contratado, quando, de repende, aparece uma grande barca a motor que, ao tentar fazer a manobra para desviar do carro, acaba batendo no fundo do mesmo, sem maiores conseqüências ou grandes prejuizos, pois, apenas algumas tábuas dos veículos envolvidos foram quebradas.
Logo a seguir começou a maior polêmica entre os donos da barca e do caminhão que ainda hoje está a depender da presença de um magistrado para resolver a pendenga. O motorista do caminhão discutia em tom acalorado com o "prático" (piloto) da barca, pois achava-se totalmente coberto de razão e queria que o barqueiro cobrisse os prejuizos do caminhão. O barqueiro, por seu lado, revidava com toda a força dizendo-se a vítima e por isso queria a reposição das tábuas quebradas da sua barca.
Essa discussão até hoje está sendo feita, pois o caminhoneiro alegava que "rua não era lugar de se andar com barca" ao que o barqueiro retrucando no mesmo tom dizia: "também rio não é lugar para se andar com caminhão".
Diz o conterrâneo Marcelo que até hoje não sabe quem foi o culpado bem como se o acidente foi automobilístico ou náutico.
Como a palavra os juristas dos quais terei o maior prazer em publicar a análise do caso.

OBS.: A foto que ilustra é da enchente do ano de 1979 e o local é a Praça da Caldeira. Por pura coincidência surgem no mesmo lugar e sobre as águas da enchente, um caminhão e uma barca evento ideal para ilustrar e historinha encaminhada por Marcelo.

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