sábado, 31 de dezembro de 2011

Crônica de Demósthenes Silva: ANO NOVO

Quase que por acaso descobri a existência do livro “Poemas, Crônicas e Cartas”, da autoria do xiquexiquenses DEMÓSTHENES SILVA. O valioso livro me foi gentilmente remetido por Terezinha Magalhães Silva Alvim, filha do autor e para mim foi como ter encontrado uma pepita de ouro nos garimpos do Gentio ou um cristal sem jaça nos garimpos do Rumo.
A partir de agora o Blog Juarez Morais Chaves estará publicando, semanalmente as obras literárias do grande Demóstenes para conhecimento dos jovens xiquexiquense e também dos velhos que tiveram o prazer de conhecê-lo em vida.



"UMA CRÔNICA PARA VOCÊ"

Demósthenes Silva
À zero hora que aí vem, aos pródromos de uma nova aurora, a ampulheta do tempo, inexorável, mascara o término de um ano e o início de outro. Como sempre o ano que se foi desfilou na passarela do dia-a-dia, entre risos de uns e lagrimas de outros, marcando épocas e fazendo História. Enquanto em muitas nações euforicamente vibram os guizos da alegria, em outras, sob o manto da tristeza e da saudade, gargalham as metralhas e troavam os canhões.
Com esses dados, muitos homens fazem um balancete, buscando entre o débito e o crédito do ano extinto algum haver em favor da humanidade, mas não realizam seu próprio balancete, uns por medo e outros, por descrença de saberem da sua conta perante Deus.
Na dança da vida, qual relâmpagos, os dias voam e os anos se sucedem cada vez mais rápidos e só a neve dos cabelos e o cansaço do corpo fazem o homem despertar para a noite que chega, na aridez do outono da sua vida, muitas vezes desperdiçada em parte ou totalmente.
Amigo, você que me ouve, o que tem feito pelo próximo? Qual a ajuda que tem dado à comunidade a que pertence? O que tem feito, enfim, em matéria de amor? Não me responda. Responda para dentro, a você mesmo, mas com sinceridade, após um exame de consciência.
Os homens são como os anos. Quando passam, deixam sempre uma lembrança, boa ou má. Procure fazer com que, um dia, seja lembrado com saudade e com amor. Não sei quem você é perante os homens, mas sei que, igual a mim, aqui na Terra, um dia será caveira. O que interessa, entretanto, é o que somos perante Deus. Procure, pois, neste ano que se inicia, ver e julgar a si mesmo, através os atos, eliminando os ruins e aumentando os bons. Semeie mais amor no lar, na sociedade. Pratique a divina tentativa de cristalizar o seu espírito.
A concupiscência destrói-nos, enquanto a venda da ilusão nos cega, no tragicômico carnaval da vida. E preciso despertar, sair da letargia, pois você só será alguma coisa perante Deus quando se convencer de que nada é perante os homens.
Em cada ano que se acaba você se acaba um pouco. Dentro de um deles você se acabará fatalmente. Pode ser distante de hoje, mas pode ser amanhã também.
Esta crônica contribuição da Prefeitura Municipal, não tem alvo algum entre pessoas e se refere a todas elas, iniciando pela do seu autor.
Não é objeto de crítica ou de ataque, é convite, advertência fraternal e acima de tudo, saudação sincera, com votos de um ano-novo próspero, exuberante de felicidades terrenas e espirituais, sob a sagrada proteção do querido "Senhor do Bonfim".

Esta crônica foi lida pelo autor no dia 31.12.1973 através do serviço de alto-falantes "A Voz da Liberdade" de Xique Xique (BA).

Foto Antiga de Xique Xique (BA): CARNAVAL DE 1937


CARNAVAL EM XIQUE XIQUE

Xique Xique sempre teve carnavais animados, com direito a rei momo, rainha do carnaval e carros alegóricos.

Os mais jovens que não alcançaram os bons carnavais realizados pela Sete e pela Operária, no tempo em que era lícito usar e abusar do lança-perfume (até 1961), não têm ideia do que era capaz o folião xiquexiquense.

Na foto, que registra o carnaval de 1937, o carro transporta o rei momo e a rainha do carnaval, seguidos pelos súditos ao longo do trajeto.

O Rei Momo era um grande comerciante de Xique Xique e a rainha um professora da cidade. Ao redor do carro outras personalidades ilustres da cidade. Vejam se voces identificam os foliões.

sábado, 24 de dezembro de 2011

UM BOM NATAL E UM FELIZ ANO NOVO

















O BLOG DE JUAREZ MORAIS CHAVES DESEJA A TODOS OS SEUS LEITORES E SEGUIDORES UM NATAL CRISTÃO E QUE O ANO DE 2012 SEJA REPLETO DE MUITA SAÚDE E GRANDES REALIZAÇÕES PESSOAIS E PROFISSIONAIS.
Foto: Árvore de Natal em Xique Xique (BA) - Édson Nogueira

Crônica de Demóstenes Silva: CRÔNICA DE NATAL

Quase que por acaso descobri a existência do livro “Poemas, Crônicas e Cartas”, da autoria do xiquexiquenses DEMÓSTHENES SILVA. O valioso livro me foi gentilmente remetido por Terezinha Magalhães Silva Alvim, filha do autor e para mim foi como ter encontrado uma pepita de ouro nos garimpos do Gentio ou um cristal sem jaça nos garimpos do Rumo.
A partir de agora o Blog Juarez Morais Chaves estará publicando, semanalmente as obras literárias do grande Demósthenes para conhecimento dos jovens xiquexiquense e também dos velhos que tiveram o prazer de conhece-lo em vida.






CRÔNICA DE NATAL
Demósthenes Silva

Há quase dois mil anos, na madrugada que aí vem, uma esteira luminosa inundando de luz os céus serenos do Oriente, norteava os homens que sendo ­reis aqui na Terra, se alijavam de trono e púrpuras, de poderes efêmeros falsas fantasias, para se curvarem aos pés de um Rei maior e verdadeiro, porque augusto na sua origem, invariável nos seus atos e indestrutível no seu poder, era reto na sua justiça e divino no seu mandato, eterno e de beleza peregrina.
Este Rei era filho de Deus, era Jesus, o Salvador, que chegava à Terra ­como homem, que iniciava a mais soberba e sagrada missão de todos os tempos qual a de plantar, aqui, com sacrifício de suor e sangue, o marco do Cristianismo.
Era Jesus que mergulhava nos grosseiros fluidos do planeta Terra, onde faria a redenção da própria humanidade.
Num clima de toda a espécie de ódios, entre mil e um sofrime­ntos, disseminou o amor, a paz e a liberdade, concitando ao Reino de Deus e pregando até o próprio sacrifício a não violência.
Desfraldando a bandeira do amor ao próximo, fê-lo em cascatas luminosas e torrentes soberanas.
Num momento em que a violência era símbolo da força e do poder, Jesus, forte e poderoso, iniciou sua invernada, apresentando ao mundo a mais bela e nobre lição de humildade, nascendo numa estrebaria. Estava, assim ­inaugurando um reinado diferente.
Na sua breve e brilhante viajada, inundou de luzes a sua estrada e tão ­grande como sempre foi, quis ser pequeno entre os homens e fraco entre os fortes da época, embriagados dos falsos poderes que, até hoje, em todas as classes ainda lutam por sobrevivência.
Esta data é tida como a da confraternização da humanidade e, entre risos e abraços, vinhos espumantes e luxuosas ceias em certos lares, comemora-se a data em que nascera o Mestre.
Em poucos lares, entretanto, fala-se em Jesus e poucos homens praticam os seus ensinamentos. Esquecidos de que a vida é um relâmpago, desperdiçamos a mesma, desperdiçando os nossos espíritos.
Meditai, pois, amigos, independentemente de classes, sobre os dizeres desta singela crônica, emanada da Prefeitura local, que, através do seu prefeito, roga a Jesus para todos os seus munícipes o mais risonho de todos os natais e um ano novo repleto de paz e prosperidade em todos os lares da cidade e do Município.
OBS.: Esta crônica foi lida por Demósthenes no dia 24 de Dezembro de 1973, para toda a cidade de Xique Xique (BA), através do serviço municipal de alto-falantes "A Voz da Liberdade ".

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Foto Denúncia: Mercado do Peixe em Xique Xique (BA)

ACESSO PRECÁRIO

Em Xique Xique (BA), os equipamentos municipais que servem à atividade pesqueira, deveriam ser um exemplo para todos que chegassem à cidade, vez que essa atividade é, há muitos e muitos anos, a principal economia do Município.

Mas, pelo que temos visto pelas fotos publicadas, o nosso Mercado do Peixe, onde toda a cidade compra o pescado para se alimentar, é um forte exemplo de sujeira e anti higiene.

E, desse caminho não escapa nem a área em torno do Mercado que se caracteriza por barracos feitos de velhas madeiras, todos a merecerem uma urgente visita da polícia sanitária. Não fica a dever, também, a velha escada de cimento que dá acesso ao Mercado a partir da beira do Lago. A foto fala por si só.

Até quando as nossas autoridades Estaduais, Judiciárias e Municipais continuarão omissas com esse grave problema de saúde pública que ameaça todos os xiquexiquenses?

Pôr do Sol em Xique Xique (BA):Enamorados

Um casal de namorados queda-se à margem do Lago Ipueira, em Xique Xique (BA)., admirando a beleza do Sol que se esconde por detrás da Ilha do Gado Bravo.

Serão xiquexiquenses que teimam, apesar do PAREDÃO, em apreciar o nosso lindo pôr do Sol ou visitantes vindos de outras cidades que estão se deslumbrando com a cena?
Foto: Poliana

Fotos do cineasta Edson Nogueira: COMPARAÇÃO

Belo trabalho do nosso cineasta Édson Nogueira, comparando a mesma vista da cidade de Xique Xique (BA) em épocas diferentes.

A casa bonita e pintada de azul e branco, situada na Praça D. Máximo, era a residência do Sr. João Avelino (Sr. Janjão), construída há muitos anos, que se mantém conservada até hoje e é tida como uma das arquiteturas mais bonitas da cidade.

A foto de baixo, é a mesma casa cercada pelas águas do Rio São Francisco na grande enchente do ano de 1949.

Além da originalidade do arranjo, a foto mostra o cuidado que os herdeiros do Sr. Janjão têm com o belo imóvel que já era bonito há 62 anos atrás.

Parabéns Édson, pela ideia.

Lago Ipueira em Xique Xique (BA): PEQUENO REBOCADOR

No nosso Lago Ipueira tem de tudo. Não é só a beleza de um pôr do Sol único na região e que a cada dia surpreende o xiquexiquense quando se esconde por detrás da Ilha do Gado Bravo.

O inusitado, também, acontece como o que vemos na foto.

Não é ilusão de ótica e nem montagem fotográfica. Trata-se mesmo de um pequenino paquete rebocando a grande barca "Princesa Bruna", tentando colocá-la ancorada num bom lugar na margem do Lago ou até mesmo rebocando-a face a alguma pane que a paralisou no meio do Lago.

Foto aérea de Xique Xique (BA): PARTE HISTÓRICA

A foto, de autoria de Cincinato, parceiro de Édson Nogueira, registra , em primeiro plano, a parte histórica da cidade de Xique Xique (BA).

Genial ideia do fotógrafo pois isso permitirá que muitos xiquexiquenses tenham uma visão aérea da cidade natal.

É indiscutível a beleza da cidade, com suas ruas planas e largas demonsrando o bom planejamento urbano que teve desde as suas origens.

Parabéns ao fotógrafo por esse registro aéreo

Foto: Cincinato e Édson Nogueira

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Foto Antiga de Xique Xique: Rua Marechal Deodoro

RUA DA SETE

Esta é uma foto antiga, do ano de 1949 e que registra a Rua Marechal Deodoro, também conhecida como "Rua da Sete", totalmente tomada pelas águas do Rio São Francisco na grande enchente daquele ano.

Reparem que os postes ainda eram de madeira e ficavam no centro da rua, ainda não pavimentada.

A meninada e até mesmo adultos se distraiam nos banhos em via pública.

Foto: Autor desconhecido.

Foto inédita da enchente de 1979: Rua Cel Manoel Teixeira

A enchente do Rio São Francisco que inundou Xique Xique (BA) no ano de 1979, foi uma das maiores que atingiram a cidade.

Na foto a Rua Cel. Manoel Teixeira totalmente tomada pelas águas do rio, vendo-se ao fundo, em frente ao Mercado Municipal, três grandes barcas atracadas.

A CRISE DOS ESTADOS UNIDOS VISTA POR UM CEARENSE

É grande a crise financeira mundial e muito maior e mais preocupante a enfrentada pelos Estados Unidos, até há pouco tempo tido como o pais mais rico e mais desenvolvido.

Para o leigo que pouco entende dos meandros da ciência econômica, vai aqui a explicação da crise daquele país, explicada por um cearense.

"A CRISE DOS ESTADOS UNIDOS"

"Para quem não entendeu ou não sabe bem o que é ou o que gerou a tal crise americana, segue um texto explicando, passo a passo, a fuleragem para qualquer menino véi do buchão entender.
É assim:

I) O Jeremias, Beição pros mais chegados, tem um bar lá no bairro conjunto Jereissati I, em Maracanaú (CE), e se toca que o jeito é vender a caninha no fiado porque a mundiça tá sempre lisa e num é todo dia que tem bico pra fazer e levantar um enche-bucho.
II) Mas como ele né nem abestado, aumenta uma merreca no preço da dose, já que só vai receber no fim do mês. Esse aumento a negada metida a besta chama de sobrepreço.
III) O gerente do banco do Beição, um fela que se acha muita merda, chei de nove hora só porque estudou na Capital do Ceará, diz que as cadernetas das dívidas do Bar do Beição e grana são a mesma coisa.
IV) Então ele começa a emprestar grana pro Beição tendo o pindura dos papudins na caderneta véa como garantia.
V) Outro magote de besta, gente graúda do banco, se confia na caderneta do Beição e começa a gastar esse dinheiro por conta, abrindo uma porrada de CDB, CDO, CCD, BMW, UTI, SOS e o carái a quatro que ninguém sabe que diabéisso.
VI) E esssa ruma de letrinha começa a animar a negada do Mercado de Capitais de uma tal de BM&F (uma coisa de gringo aí, onde o cabra tem que ser peitudo pra colocar dinheiro e, depois de um tempo, ou fica estribado ou se lasca todim).
VII) Sei que esses bichos gostam da notícia e, mesmo sem saber que tão dependendo da caderneta do Beição, começam a gastar por conta também.
VIII) Como tá todo mundo negociando o dinheiro do Beição como se fosse coisa séria e mais garantida que caganeira depois de sarapatel estragado, o dinheiro dele começa a rodar o mundo todo e tem nego em 73 países mexendo nesse dinheiro.
IX) Até que alguém descobre que os fuleragens dos clientes do Beição tão tudo lascado e não vão pagar as contas. O Beição se arromba, vê que cagou o pau e tem que fechar o bar. Aí...
X) A negada que contou com o ovo no boga da galinha .... tá fudida!"

domingo, 18 de dezembro de 2011

Evangelho Dominical: LUCAS 1,26-38 - 4º Domingo do Advento

ANUNCIAÇÃO

Naquele tempo, no sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. O anjo entrou onde ela estava e disse: ‘Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!’ Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. O anjo, então, disse-lhe: ‘Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim’. Maria perguntou ao anjo: ‘Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?’ O anjo respondeu: ‘O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, porque para Deus nada é impossível’. Maria, então, disse: ‘Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!’ E o anjo retirou-se.”

CANTINHO DA SERESTA: Música Popular Brasileira



O SERESTEIRO
O Blog JUAREZ MORAIS CHAVES fez uma seleção de músicas genuinamente brasileiras, tocadas e cantadas na segunda metade do século passado, principalmente nos anos 1960, "cifradas" para violão e que, semanalmente, estarão sendo divulgadas.














Foto do Rio São Francisco: VAPOR ANCORADO

No tempo em que os vapores navegavam pelo Rio São Francisco eles eram os principais responsáveis pelo transporte de pessoas e também de mercadorias que, geralmente, eram acomodadas na "lancha" que ficava acoplada na lateral do vapor.

A foto registra um grande carregamento de algodão que talvez tenha como destino as grandes indústrias texteis do Sudeste.

Foto: Marcel Gautherot

Arte Sacra na Bahia: PORTEIRO

Porteiro colocado na escadaria de acesso à Biblioteca do Colégio dos Jesuitas, caprichosamente vestido e tendo como fundo, na parede, cenas marítimas.

Azulejo da primeira metade XVIII, a obra aproxima-se do estilo de Valentim Almeida, segundo alguns pesquisadores.

Encontra-se na Catedral Basílica de São Salvador da Bahia.
Bahia: Tesouros da Fé
Foto: Sérgio Benutti

Crônica - Minha Vida Bancária: RICARDO BURRINHA




De 1964 a 1995, trabalhei como bancário numa instituição financeira federal e, no exercício da minha profissão, percorri os Estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Ceará, onde me aposentei, tendo fixado residência em Fortaleza.
Durante esse período de 31 anos assisti e participei de muitas coisas que aconteceram dentro e fora das Agências Bancárias, tendo registrado algumas delas, as quais passo a divulgar, por interessantes. Os nomes dos colegas e das Agências não são divulgados por questão de ética.



A "BURRINHA"

Juarez Morais Chaves
Ricardo de Tal conheci quando trabalhei numa determinada Agência de capital, como Chefe do Setor de Crédito Rural.
Era colega de fino trato, muito cortez e que trabalhava na área do Setor encarregada de fazer os registros contábeis da movimentação diária dos empréstimos rurais.
Era ele que praticamente fazia, sozinho, todos os lançamentos contábeis de Diário e Caixa que alimentava o Setor de Contabilidade da Agência.
Elaborar, diariamente, lançamentos contábeis era uma atividade árida e sem nenhuma emoção, um trabalho feito quase que mecanicamente e por isso somente as pessoas abnegadas e vocacionadas realizavam a contento tal tarefa.
Não que o trabalho de contabilidade seja sem importância ou de segunda categoria. Pelo contrário o registro contábil é tão necessário que as instituições bancárias somente iniciam o expediente com a balancete do dia anterior concluído.
Hoje, naturalmente como as informações da contabilidade estão em bancos de dados essas tarefas são informatizadas e o registro está todo sendo feito pelos computadores.
Mas, naqueles idos de 1972 os lançamentos contábeis eram feitos um a um com a datilografia, de cada lançamento, individualmente, devendo em cada um deles constar o histórico da partida e as devidas contas devedora e credora.
Era um trabalho artesanal pois a pessoa encarregada de fazer o registro contábil da movimentação diária tinha que ter conhecimento do plano de contas do Banco e saber contar a "estória" de cada lançamento.
Por isso esse trabalho braçal, apesar da grande importância, era, geralmente, transferido para os funcionários recém admitidos que ficavam com o “castigo” até chegar outro novato.
Nessa ocasião, o funcionário veterano ansioso para transferir o encargo, passava ao novato as informações de como fazer cada lançamento e esperava que o coitado assimilasse todo o plano de contas de uma só vez.
Assim, para não ser chamado de burro, o pobre novato, por conta própria, conseguia juntar algumas cópias de lançamentos feitos para servir de modelos nos seus futuros trabalhos.
Isso era uma prática até estimulada pelo funcionário que estava transmitindo o serviço para que o novato não estivesse constantemente o incomodando com pedido de orientação sobre como fazer cada lançamento.
Mas, Ricardo, que de burro não tinha nada, muito pelo contrário, esmerou-se na elaboração desses modelos contábeis, chegando a fazer um dossiê completo sobre todos os possíveis lançamentos que poderiam ocorrer no Setor Rural, indicando minuciosamente o nome das contas e respectivo código bem como todo o histórico.
Era, pode-se dizer, um MANUAL DE PARTIDAS CONTÁBEIS. Não sei se foi ele o autor da denominação, mas essa importante pasta era, também, denominada de "BURRINHA".
Éra sabido que todos os funcionários da Agência fizeram a sua “burrinha” pois era importante que demonstrassem ter aprendido o trabalho que lhe fora confiado e, a “burrinha” era uma indispensável companheira nessas horas para não se estar importunando os veteranos com as mesmas dúvidas todos os dias.
Eu, como os outros, também fiz a minha “burrinha”, muito bem elaborada, diga-se de passagem, mas que ficava bem guardadinha dentro da minha gaveta e eu e somente eu tinha acesso e podia fazer as consultas diárias.
Mas o colega Ricardo trabalhava diferente. Ele tinha orgulho da sua “burrinha” e, quando iniciava o expediente era a primeira coisa que saía da gaveta e ficava, em local de honra, ornamentando a sua mesa de trabalho.
Pelo tempo que tinha na elaboração dos lançamentos diários já estava tão prático que nem mais consultava a “burrinha”, mas lá estava ela sempre de plantão e fiel a disposição do dono.
Talvez por isso, por esse amor explicito à sua “burrinha” o Ricardo, mesmo sendo um profissional competente em escrituração contábil do Crédito Rural, não tendo nenhum registro de devolução pelo Setor de Contabilidade da Agência de alguma partida feita por ele, era conhecido entre os colegas como RICARDO BURRINHA.
Era um apelido injusto, se levado para o sentido pejorativo pois a sua “burrinha” por estar sempre à vista de todos, era mais utilizada pelos outros colegas que tinham dúvidas do que pelo próprio Ricardo que já era “doutor” no assunto.
Mas, ele nunca se incomodou e nem ficava enciumado pelo manuseio diário da sua “burrinha” pelos colegas mais necessitados e aquilo era, para ele, motivo de orgulho saber que aquele "dossiê" feito com tanto carinho e dedicação continuava servindo a todos os colegas daquela agência bancária.

Fato Histórico de Xique Xique (BA): VIOLÊNCIA POLÍTICA

Violentas lutas políticas em Xique Xique (BA)
– 1848 –

A Câmara Municipal de Senhor do Bonfim e Bom Jesus de Chique-Chique, no dia 23 de abril de 1848, manda ao presidente da província da Bahia Sr. Joaquim José Pinheiro de Vasconcelos (06.05.1848-11.09.1848) uma longa carta relatando os fatos acontecidos na sede municipal, com detalhes e minúcias dos episódios e das pessoas envolvidas nas violências ocorridas no dia 13 de abril daquele ano.
Nessa carta o Poder Legislativo informa que os membros do Partido Conservador, conhecido como "Marrão", desrespeita as leis e as autoridades, praticando crimes e excessos de todo gênero, chegando a cúmulo de impedir o Juiz de Paz de presidir a formação da mesa da Câmara Municipal, tendo trazido para a sede do Município uma grande quantidade de pistoleiros e criminosos que têm inclusive, impedido a população de frequentar as funções religiosas na Igreja Matriz.
A Câmara Municipal, nessa carta faz a identificação dos líderes dessa partido que são os políticos: Manoel Martiniano de França Antunes, Antonio Joaquim de Magalhães e Emídio José de Carvalho.
Conta, ainda, a referida carta que o pessoal do Partido Conservador abriu fogo contra quem estava no templo da Igreja Matriz do Senhor do Bonfim, obrigando os adversários, membros do Partido Liberal a esconderem-se no interior do templo e nas casas vizinhas.
Como conseqüência do tiroteio morre o policial de nome Firmino.
No que pese o surgimento de uma pequena trégua ocasião em que o Juiz de Paz tenente-coronel Silvestre Xavier Guimarães marcou a data das eleições para o dia 21 de abril, os líderes do Partido Conservador não abandonaram as trincheiras e continuaram a perturbar as pessoas que dirigiam a Mesa das Eleições, tendo chegado inclusive a fazer uma ameaça de saque com o arrombamento de algumas casas de políticos adversários.
O capitão José Francisco Santiago, com a polícia a seu cargo, tem tido muito trabalho e a muito custo tem mantido a ordem dentro do possível.
Assinam a carta os vereadores: João Batista Avelino – presidente, Hermenegildo de Souza Nogueira, Inocêncio da Costa Torres, Francisco Antonio Pereira Bastos, Praxedes Xavier da Rocha e José Francisco Guimarães.

Extraído do Livro: Senhor do Bonfim de Bom Jesus de Chique-Chique (História de Chique-Chique), de Cassimiro Machado Neto

Foto Interessante em Xique Xique (BA): PROCISSÃO FLUVIAL

O Padroeiro de Xique Xique (BA) é Senhor do Bonfim, réplica perfeita da imagem milagrosa que fica na famosa colina de Salvador (BA).

Todos os anos Senhor do Bonfim deixa o seu honroso lugar no altar mór da Igreja Matriz, para um passeio pelas águas tranquilas do Lago Ipueiras, que banha Xique Xique (BA) e é formado pelo Rio São Francisco.

A foto é o momento em que a querida imagem passa em frente à Ilha do Miradouro sob os olhares atentos e cuidadosos de alguns fiéis xiquexiquenses.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

FREI DEMÉTRIUS DOS SANTOS SILVA

Frei Demétrius é um dos Capuchinos lotados na área da Diocese de Piracicaba (SP) e, indignado com uma Ação Civil Pública, ajuizada pelo Ministério Público Federal de São Paulo, na qual requer a retirada dos símbolos religiosos das repartições públicas do Brasil, como cidadão e religioso, assim se manifestou através do jornal "Folha de São Paulo" de 09.ago.2009:


“Sou padre católico e concordo plenamente com o Ministério Público de São Paulo, por querer retirar os símbolos religiosos das repartições públicas. Nosso Estado é laico e não deve favorecer esta ou aquela religião. A Cruz deve ser retirada!
Jamais gostei de ver a Cruz em tribunais, onde os pobres têm menos direitos que os ricos e onde sentenças são vendidas e compradas. Não quero ver a Cruz nas Câmaras Legislativas, onde a corrupção é a moeda mais forte. Não quero ver a Cruz em delegacias, cadeias e quartéis, onde os pequenos são constrangidos e torturados. Não quero ver a Cruz em prontos-socorros e hospitais, onde pessoas pobres morrem sem atendimento.
É preciso retirar a Cruz das repartições públicas, porque Cristo não abençoa a sórdida política brasileira, causa da desgraça dos pequenos e dos pobres.”

Ainda não retiraram. O Cristo continua sendo maltratado.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

PESSOAS QUE FIZERAM XIQUE XIQUE (BA)

AMÉLIA MAGALHÃES E SILVA

A Sra. Amélia Magalhães e Silva nasceu no dia 02 de outubro de 1915, em Tiririca de Luizinho, município de Xique Xique (BA), filha de Francisco Peregrino de Souza e de Lídia Magalhães Souza. Pelo lado paterno, D. Amélia era descendente de Alberto Pires de Carvalho e da índia tapuia Felícia Pires de Carvalho, fundadores, no ano de 1725, da Fazenda Tiririca – atual cidade de Itaguaçu da Bahia. O genitor, Francisco Peregrino de Souza, era irmão de José Peregrino de Souza que foi prefeito de Xique Xique no período de 1955 e 1959.

D. Amélia fez o curso primário, entre 1923 e 1928, em Escola Particular nas localidades de Tiririca e Xique Xique e teve entre os seus professores a mestra Adelaide Natércia de Araújo Soares.

O primeiro emprego foi no cargo de auxiliar de escritório da sub-agência do Banco do Brasil, em Xique-Xique. Mais tarde ingressou no quadro de servidores públicos como serventuária da Justiça do Estado da Bahia onde exerceu a função de oficiala do Cartório do Registro de Imóveis e do Cartório de Títulos e Documentos em Xique Xique (BA).

D. Amélia Magalhães e Silva se casou com Demósthenes Barnabé da Silva, no dia 15 de junho de 1945, na Igreja Matriz do Senhor do Bonfim, em Xique Xique (BA), em cerimônia celebrada pelo padre José de Oliveira Bastos - "Padre Bastos’, de cuja união tiveram os filhos Terezinha Maria Magalhães Silva Alvim e José Magalhães Silva.

D. Amelia faleceu no dia 12.12.2011, aos 96 anos, na cidade de São Carlos (SP) onde residia com a a filha Terezinha.

Arte Sacra na Bahia: AZULEJARIA BAIANA






Painel em azulejos recortados representando o Vestíbulo da Biblioteca do Colégio de Jesus, datado da primeira metade do século XVIII, com alegorias simbolizando a Ótica: uma figura feminina olha através de uma luneta. Pode ser atribuido a Valentin Almeida.

Esses azulejos estão na Catedral Basílica de Salvador (BA).

Bahia: Tesouros da Fé

Foto:Sérgio Benutti

















segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Fotos do cineasta Edson Nogueira: MOCAMBO DO VENTO

MOCAMBO DO VENTO

É um vilarejo pertencente ao Município de Xique Xique (BA), situado sobre as brancas dunas do Rio Sã Francisco.

O termo "mocambo do vento" é mais conhecido em Xique Xique (BA), como uma parte do Rio São Francisco onde os ventos são muitos fortes, as águas revoltas e que oferece grande perigo para as pequenas embarcações que por ali se aventuram.

Até hoje esse local é respeitado pelos barqueiros e paqueteiros.

Foto Interessante em Xique Xique (BA): O SURUBIM

O peixeiro xiquexiquense, orgulhosamente exibe para a plateia, antes do retalho, um belo exemplar de Surubim, o peixe mais bonito e mais gostoso do Rio São Francisco.

É uma pena as nossas autoridades estaduais e municipais continuarem omissas com respeito à sujeira existente no nosso mercado do peixe, em Xique Xique (BA), situação que coloca em risco a saúde dos xiquexiquenses.

Minha Vida Bancária: AS MERENDAS

De 1964 a 1995, trabalhei como bancário numa instituição financeira federal e, no exercício da minha profissão, percorri os Estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Ceará, onde me aposentei, tendo fixado residência em Fortaleza.
Durante esse período de 31 anos assisti e participei de muitas coisas que aconteceram dentro e fora das Agências Bancárias, tendo registrado algumas delas, as quais passo a divulgar, por interessantes.

AS MERENDAS DOS BANCÁRIOS


Juarez Morais Chaves
Iniciei minha vida de bancário numa pequenina cidade do interior da Bahia, para a qual fui nomeado após a aprovação, no ano de 1964, em concurso público. A cidadezinha não tinha energia elétrica nem calçamento nem clube social nem cinema ou seja, não tinha nada. A distração era trabalhar. Trabalhávamos de 08:00 à 12:00 h e das 14:00 às 18:00 e, muitas vezes à noite, por falta de opção, preferíamos ficar na Agência trabalhando sob a luz das lâmpadas Petromax ou na “república” lendo algum bom livro apesar da deficiência da energia elétrica.
Era costume, durante o expediente bancário no meio da manhã e no meio da tarde fazermos um intervalo nos trabalhos para merendar e assim repor as energias gastas. Como na cidade existiam 3 bancos, sendo dois federais e um grande banco privado, alguns botecos em volta dessas agências se arvoravam da condição de lanchonetes e rivalizavam entre si para saber quem mais atrairia, na hora da merenda, a certa clientela formada pela classe dos bancários.
O cardápio era bastante fraco e modesto, pois se limitava a ofertar apenas uns pedaços de bolo, salgadinhos fritos e frios e sanduíches de pão cacetinho. Pra beber somente refrescos, feitos principalmente de limão (limonada) ou os famosos Ki-Sucos. Nada de mesas para sentar e se demorar. Isso não existia. Engolia-se a merenda de pé junto ao balcão pois tínhamos que voltar ao trabalho.
Apesar dessa simplicidade de atendimento era grande a disputa entre as poucas “lanchonetes”, que não ultrapassavam meia dúzia, mas, uma delas teve uma idéia brilhante digna dos melhores estrategistas comerciais. Era a lanchonete de uma senhora de aproximadamente 50 anos e que dali retirava o sustento da sua família.
A grande idéia foi VENDER FIADO, o que hoje chamaríamos de crediário.
Nós, bancários iniciantes, recebendo pequeno salário no fim do mês, somente nesse momento dispúnhamos de um numerário para saldar os compromissos assumidos durante o período. Era nessa data que pagávamos a pensão ou a “república” e as prestações das lojas. Ficávamos no final com pouco dinheiro para as despesas semanais, pequenas farras nos fins de semana e, por isso, acontecia de termos que deixar de merendar por não ter o dinheiro para pagar a merenda naquele dia.
Despertando para essa situação a referida senhora chamou a cada um de nós bancários e fez a seguinte proposta: "Nos forneceria a merenda diária e se precisássemos, também na “república” nos finais de semana e algum tira-gosto.
Cada um de nós teríamos que dispor de uma pequena caderneta na qual anotaríamos o consumo e, no final do mês, quando recebêssemos o salário, saldaríamos a conta. "
A proposta foi aceita de imediato.
A partir daí, os bancários, que a cada dia se distribuíam entre as 5 ou 6 lanchonetes passaram a freqüentar, na sua grande maioria, a lanchonete que estava vendendo a crédito.
Sentindo a ausência dos fregueses as outras lanchonetes ficaram preocupadas e começaram a investigar o assunto vindo a descobrir a grande freqüência diária na lanchonete da referida senhora. Continuando a pesquisa descobriram que o motivo da escolha fora a nova forma de vender a merenda: FIADO, como se dizia naquele tempo.
Não querendo ou não podendo adotar o mesmo sistema de vendas, os outros botecos começaram uma campanha terrorista junto à lanchonete do crediário, pressionando a “inventora” do novo método de que brevemente ela iria tomar tamanho prejuízo que sairia do ramo, ante a possibilidade de ser caloteada pois, os bancários farreavam demais, iriam gastar todo o dinheiro até o final do mês não tendo pois como pagar. Estariam QUEBRADOS.
O melhor mesmo, diziam os concorrentes, era ir vendendo e recebendo, diariamente, após cada consumo.
A pressão foi muito grande e durou um certo tempo; somente sendo encerrada no dia em que a referida senhora do FIADO resolveu cunhar a frase lapidar que fez silenciar todos os concorrentes: “VOU CONTINUAR VENDENDO FIADO SIM, POIS BANCÁRIO TRINCA MAS NÃO QUEBRA”.
Continuou vendendo e quem saiu do ramo foram os outros que não aderiram ao FIADO.

Enchente de 1979 - Foto inédita de Xique Xique (BA)

A enchente do Rio São Francisco no ano de 1979 foi uma das maiores acontecidas em Xique Xique (BA).

Esta foto registra o encontro da Rua Monsenhor Costa com a Praça D. Máximo, totalmente tomadas pelas águas.

Hoje, devido à construção das barragens de Sobradinho, na Bahia e Três Marias em Minas Gerais, que controlam eficazmente as águas do Velho Chico, as cidades ribeirinhas não mais são inundadas como acontecia antes.

Foto: Afonso

Foto Antiga de Xique Xique (BA): Praça D. Máximo

Foto do início da década de 1950 que registra o recém inaugurado jardim construído na Praça D. Máximo, pelo Prefeito João Soares.








Fato Histórico de Xique Xique (BA): CHEGADA DO BANEB

Banco do Estado da Bahia
– BANEB –
No ano de 1955, durante a gestão do governador Antonio Balbino de Carvalho Filho, foi criado o Banco estadual baiano, que recebeu inicialmente o nome de Banco do Fomento do Estado da Bahia – BANFEB, que tinha o objetivo exclusivo de estimular, incrementar e propiciar o desenvolvimento econômico de todo o Estado.
Mais tarde a deniminação desse Banco foi alterada para Banco do Estado da Bahia – BANEB.
No ano de 1961, na administração municipal de Francisco Marçal da Silva, a cidade de Xique-Xique foi contemplada com uma agência do BANEB, que se instalou na esquina das praças Getúlio Vargas e Dom Máximo, no prédio que aparece na foto.

Em 1999 o BANEB em função da onda da privatizações, foi comprado pelo BRADESCO pelo valor de R$ 260 milhões de reais.

Lago Ipueira que banha Xique Xique (BA).

Dois pescadores solitários, quedam-se dentro do paquete que até pouco tempo atras era o instrumento que usaram para obter a sobrevivência e, em silêncio, contemplam o entardecer que cai sobre o nosso Lago.

Com certeza admiram a beleza do Lago que, durante dia e no calor da labuta, não tiveram tempo de apreciar

domingo, 11 de dezembro de 2011

Foto aérea de Xique Xique (BA): VISTA GERAL

Foto aérea vendo-se em primeiro plano o bairro BNH e no canto superior esquerdo o centro histórico de Xique Xique (BA), e parte do Lago Ipueira.

A mancha verde no centro da foto é o gramado do Estádio Dr. Hélcio Bessa, anexo ao Colégio Senhor do Bonfim.
Foto Cincinato

Evangelho Dominical: João 1, 6-8. 19-28

TERCEIRO DOMINGO DO ADVENTO

Com otimismo e fé celebramos o terceiro domingo do Advento, domingo da Alegria.



João 1, 6-8. 19-18 - 6Surgiu um homem enviado por Deus; seu nome era João. 7Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio dele. 8Ele não era a luz, mas veio dar testemunho da luz.
19Este foi o testemunho de João, quando os judeus enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para perguntar: “Quem és tu?”
20João confessou e não negou. Confessou: “Eu não sou o Messias”.
21Eles perguntaram: “Quem és, então? És tu Elias?” João respondeu: “Não sou”. Eles perguntaram: “És o Profeta?” Ele respondeu: “Não”.
22Perguntaram então: “Quem és, afinal? Temos de levar uma resposta para aqueles que nos enviaram. O que dizes de ti mesmo?”
23João declarou: “Eu sou a voz que grita no deserto: ‘Aplainai o caminho do Senhor’” — conforme disse o profeta Isaías.
24Ora, os que tinham sido enviados pertenciam aos fariseus 25e perguntaram: “Por que então andas batizando, se não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?”
26João respondeu: “Eu batizo com água; mas no meio de vós está aquele que vós não conheceis, 27e que vem depois de mim. Eu não mereço desamarrar a correia de suas sandálias”.
28Isto aconteceu em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando.

Foto do Rio São Francisco: VAPOR BENJAMIM GUIMARÃES


O VAPOR

Construído em 1913 nos Estados Unidos, foi adquirido na década de 1920 pelo empresário Júlio Guimarães que o batizou com o nome de Benjamim Guimarães em homenagem ao seu genitor. Por muitos anos o Benjamim Guimarães, navegou pelo Rio São Francisco, fazendo a rota de Juazeiro (BA) a Pirapora (MG), transportando cargas e passageiros por todo o vale sãofranciscano.
No início da década de 1980 a navegação do Rio São Francisco foi abandonada pelas nossas autoridades, o transporte fluvial entrou em franca decadência e as viagens de vapor tornaram-se cada vez menos frequentes.

No início dos anos 1990 o Vapor Benjamim Guimarães foi adquirido pela Prefeitura Municípal de Pirapora (MG) e passa quase 10 anos parado no porto da cidade.
Em 2004, o Benjamim Guimarães volta a navegar apenas para passeios de curta distância nas imediações de Pirapora, após passar por mais uma completa restauração. Em outubro de 2007, a Capitania dos Portos de Minas Gerais finalmente autoriza o Benjamim Guimarães, após minuciosa vistoria técnica, a realizar viagens de longa distância.

A foto é do tempo em que o Benjamim Guimarães navegava normalmente de Juazeiro a Pirapora.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Foto Denúncia: BEIRA DO LAGO DE XIQUE XIQUE (BA)


A margem do nosso Lago Ipueira, que serve a cidade de Xique Xique está se transformando num aterro sanitário, onde são despejados os mais diversos tipos de lixo.

Como é o ponto de chegadas dos gêneros alimentícios vindos das diversas ilhas que cercam a cidade, principalmente o pescado, é ncessário que a limpeza pública faça, também, uma visita pelo local, principalmente no entorno do Mercado do peixe, onde face a grande quantidade de barracos que servem de "residências" e "pontos comerciais" há uma maior concentração de lixo.

As nossas autoridades Estaduais e Municipais precisam ficar atentas à questão da saúde pública dos xiquexiquenses.

Lampião Moderno

LAMPIÃO MODERNO
Carlos Araújo



"Alguém aí tem resposta
Pra pergunta que eu faço?
Lampião, rei do cangaço
Foi bandido ou foi herói?
Nem sei se esta é a questão,
Pois hoje a corrupção
Tem um punhal cangaceiro
Sem dó e sem piedade,
Sangrando a dignidade
De quem é bom brasileiro.


O Virgulino moderno
É bandido refinado:
Exibe carro importado,
Tem jatinho e muito mais.
A caneta é seu fuzil,
Com ela assalta o Brasil
Do jeito que sempre quis:
Feito cupim na madeira,
Fazendo uma buraqueira
Nas finanças do País.


Esse novo Virgulino
Não tem chapéu estrelado,
Não sabe dançar xaxado,
Nem canta Mulher Rendeira.
Ele não dorme no mato,
Ama o conforto e o bom trato.
E não agüenta repuxo:
Com seu dinheiro e malícia,
Quando foge da polícia,
Se esconde em hotel de luxo.


Não anda pelas caatingas,
Nem cruza moita de espinho,
Mas constrói o seu caminho
Com muito nome esquisito:
É fraude, é clientelismo,
É pilhagem, é nepotismo,
É propina, é malandragem.
Mas ele não se contenta:
A tudo isso acrescenta
A mentira e a rapinagem.


Quando chega a eleição,
Sendo ele candidato,
Promete roupa, sapato,
Dentadura, leite e lote.
Se tem amigo disposto
A sonegar o imposto,
Ele segura a peteca
Com uma frase canalha:
- Se eu vencer a batalha
Eu perdôo essa merreca!


No palanque faz de Deus
O seu cabo eleitoral,
Criando o clima ideal
À exploração da fé.
Seu discurso é de devoto,
Mas sua fé é o voto
Da humilde multidão
Que, inocente, se dobra:
Vira massa de manobra
Nas garras do Lampião.


O seu instinto perverso
É muito sofisticado:
Ele mata no atacado,
Quando desvia milhões
Em cada cheque que assina.
O bandoleiro assassina
Gente em escala brutal
De onde vem a matança?
Da falta de segurança,
De médico, hospital...


É direito da criança
Ensino de qualidade,
Mas dessa realidade
Pouca criança desfruta.
E quanto ao saneamento,
Não existe investimento
Neste importante setor,
Porque o nosso dinheiro
Vai parar no estrangeiro,
Na conta do malfeitor.


O cangaceiro de hoje
Tem site na Internet
E grava até em disquete
Os seus planos de ação.
Certo da impunidade,
Ele se sente à vontade
Pra dizer sem embaraço,
Justificando a orgia:
- Lampião nada fazia
Já eu roubo mas eu faço!


Penso até ser injustiça
Comparar o Virgulino
Lá do sertão nordestino
Com esses cabras de hoje.
Pois de uma coisa estou certo:
Lampião nem chega perto
Desses que, de forma vil
E com bastante requinte,
Saqueiam o contribuinte
Que ainda crê no Brasil


Ah, capitão Virgulino,
Que andas fazendo agora?
Chega de tanta demora.
Sai dessa cova ligeiro,
Vem retomar teu reinado!
Anda logo, desgraçado,
Chama teus cabras de fama,
Traz Corisco e Ventania,
Quinta-Feira e Pontaria,
Tira o país dessa lama!


Chama Dadá, traz Maria,
Pra te dar inspiração,
Traz Canário e Azulão.
Onde andam Moita Brava,
Jararaca e Zé Sereno,
Que provaram do veneno
Da refrega sertaneja?
E Bem-Te-Vi, bom de briga,
Cantando a mesma cantiga,
Não vai fugir da peleja.


Não esquece Volta Seca,
Sabonete e Jitirana,
Que viravam caninana,
Nos instantes de combate.
Chama também Zé Baiano,
Pois entra ano e sai ano
E a coisa fica mais feia.
Já são muitos excluídos
E a culpa é de bandidos
Que precisam levar peia!


Anda logo, que o Brasil
Já se cansou do teu mito,
Ouve o apelo e o grito
Do povo deste país.
Mas cuidado, Capitão,
Cuidado com a mangação
Que pode ser um horror.
Já tem corrupto espalhando
Que, em formação de bando,
Lampião era amador!"

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Cantinho da Seresta: Músicas Populares

O SERESTEIRO
O Blog JUAREZ MORAIS CHAVES fez uma seleção de músicas genuinamente brasileiras, tocadas e cantadas na segunda metade do século passado, principalmente nos anos 1960, "cifradas" para violão e que, semanalmente, estarão sendo divulgadas.




terça-feira, 6 de dezembro de 2011

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Arte Sacra na Bahia: AZULEJARIA BAIANA

Pertencente ao Museu de Arte Sacra do Convento de Santa Teresa em Salvador BA, NICHO com a imagem da Conceição, ladeado por duas cartelas de azulejos recortados sobre a verga da porta, entre signos marianos, apresentando as inscrições latinas ELECTA VT SOL e PULCHRA VT LUNA (Radiante como o sol e bela como a lua).

Formam um conjunto gracioso destinado a louvar a Virgem Maria.

É do segundo quartel do século XVIII, época joanina.

Bahia: Tesouros da Fé

Foto: Sérgio Benutti

Foto do cineasta Édson Nogueira: AS DUNAS

AS NOSSAS DUNAS

Essas dunas estão situadas no lugar Mocambo do Vento, margem do Rio São Francisco no município de Xique Xique (BA).

Poucas pessoas da terra conhecem essas maravilhas da natureza que estão bem perto da nossa cidade a pouca distância de uma viagem de barco ou de paquete.

O nosso cineasta Édson Nogueira está nos prestando esse valioso trabalho de divulgação das nossas riquezas naturais.

Normandia Ontem e Hoje: Rua restaurada

Dois cidadãos inspecionam "não sei o quê" numa rua totalmente destruída pela guerra. Mais tarde, essa mesma rua que foi implacavelmente danificada, pelas mãos dos mesmos homens que fizeram a guerra, foi totalmente recuperada mantendo-se a original arquitetura. Nada de demolir para construir o novo.

Foto antiga de Salvador: LAGOA DE ABAETÉ

Época em que a Lagoa de Abaeté estava disponível para o banho das pessoas e lavagem de carros.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Tópicos da História do Brasil: CAPITÃO-MOR

JOÃO RAMALHO


Dentre os inúmeros homens que viviam no Brasil destacaram-se Diogo Álvares Correa, o Caramuru, e João Ramalho. Este último, desde 1508 convivia com os índios Guaianá, na região de São Vicente, tendo se casado com Bartira, filha do cacique. Tiveram muitos filhos.

Não se sabe, se Joao Ramalho era náufrago, degredado, desertor ou aventureiro. No entanto possuia muito poder e autoridade entre os indígenas.
João Ramalho fez parte de um grupo de homens fundamentais na colonização do Brasil. Além de participar ativamente nesse processo, ainda que de forma acidental, preparou e facilitou o estabelecimento da colonização oficial das terras portuguesas na América. A Coroa, reconhecendo o importante papel, em 1553, atribuiu a João Ramalho, a função de capitão da vila de Santo André.

PARÓQUIA DE XIQUE XIQUE (BA).

SENHOR DO BONFIM DE XIQUE XIQUE (BA)

Para os xiquexiquenses, a festa do Padroeiro Senhor do Bonfim, realizada no dia 1º de janeiro de cada ano é o evento mais importante da cidade.

Nenhum xiquexiquense, mesmo estando ausente, deixa de recordar a grande festa religiosa que marca indelevelmente a todos, vez que a participação nas Missas e procissão é um dever e uma tradição de toda a família.

Este ano, uma Comissão de Festa, representada por 20 senhoras paroquianas, está solicitando a todos os conterrâneos o envio de contribuições para fazer frente as muitas necessidades materiais que o nosso querido Templo está precisando.

Assim aqueles que residem fora de Xique Xique e queiram colaborar podem enviar suas contribuições financeiras via Banco Bradesco, Ag. 3549-1, Conta Poupança nº 1000662-7, em nome de Regina Maria Lopes Cerqueira, a vice presidente da Comissão, devendo confirmar a contribuição pelos telefones 074-3661.1550, 074-3661.3793 e 074-3661.3955.

Antecipadamente a Paróquia do Senhor do Bonfim, de Xique Xique (BA), agradeçe.

Minha vida Bancária: O TELEX DA AGÊNCIA

De 1964 a 1995, trabalhei como bancário numa instituição financeira federal e, no exercício da minha profissão, percorri os Estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco e Ceará, onde me aposentei, tendo fixado residência em Fortaleza.

Durante esse período de 31 anos assisti e participei de muitas coisas que aconteceram dentro das Agências Bancárias, tendo registrado algumas delas, as quais passo a divulgar, por interessantes.


O DATILÓGRAFO FANTASMA

Juarez Morais Chaves
No começo da década de 1970 o aparelho de Telex revolucionou as comunicações, não somente pela facilidade na transmissão de dados mas também pelo baixo custo operacional em relação ao telefone.

Não obstante o alto preço dessa máquina bem como a necessidade da existência de um operador exclusivo para tão sofisticado equipamento, os Telex foram, inicialmente colocados apenas nas Agência das Capitais e das grandes cidades e, a partir daí todas as mensagens da Direção Geral para essas Agência que dispunham do telex, eram por ele enviadas.

Quando essas máquinas começaram a chegar nas Agências, face ao caráter de novidade, eram, geralmente, instaladas no gabinete da Gerência e apenas o funcionário treinado tinha acesso a elas.
O Telex a primeira vista tinha a aparência de uma grande máquina de datilografia, vez que contava com um grande teclado e o operador passava todo o expediente datilografando as mensagens que deveriam ser enviadas para a Direção do Banco ou para outra Unidade. Essas mensagens ficavam registradas e armazenadas numa fita perfurada para que, na calada da noite iniciasse o trabalho de envio das mensagens para os vários destinos selecionados pelo operador.

No final do expediente o operador programava o telex para iniciar a transmissão numa determinada hora da noite, geralmente a partir das 22 horas, quando então, automaticamente a máquina era ligada e começava o envio das mensagens tendo como base e arquivo a fita picotada.

E, não era só a semelhança com uma máquina de datilografia que caracterizava o Telex. Quando estava enviando mensagens o Telex fazia o mesmo barulho produzido por uma dessas máquinas e as letras do teclado ficavam se movimentando como se algum datilógrafo fantasma estivesse alí sentado datilografando um texto.

Poderia levar horas transmitindo, a depender do volume do que fora datilografado. No dia seguinte a máquina de telex apresentava a produção noturna, dando o resultado do que foi transmitido e do que foi recebido de outras unidades do Banco.
Pois bem, em 1973 chegou à Agência de uma grande cidade uma máquina de Telex que a exemplo da remetida para as outras unidades do banco fora instalada no Gabinte da Gerência.
A equipe instaladora passou todo o expediente daquele dia treinando o funcionário que seria o responsável pela transmissão e recepção das mensagens. Seria também o responsável por toda a datilografia dos textos que os diversos setores da Agência destinassem para a direção Geral ou para as outras Unidades.
O treinamento foi feito com as mensagens que a Agência teria que mandar naquele dia. Assim a medida que praticava o funcionário já preparava a fita picotada que seria utilizada no período da noite para a transmissão de tudo o que fora datilografa na parte da tarde.
Terminado o expediente o funcionário programou a máquina para ser ligada às 22 horas e a partir daí começar o trabalho de transmissão e recepção das mensagens.
Aconteceu, no entanto que ninguém na Agência se lembrou de colocar o vigilante noturno a par da nova máquina que havia chegado. E ninguém se lembrou porque na verdade esse era um assunto que não dizia respeito à vigilância de modo especial.
Às 22 horas em ponto, estava o vigilante em seu posto, talvez até dando início a uma madorna no interior da Agência, quando ouviu o ruído de uma máquina sendo ligada e começando a datilografar.
Imediatamente apurou os ouvidos e para seu espanto sentiu que existia, na Gerência alguém usando uma máquina de datilografia. Consciente de que todos os funcionários haviam saído às 18 horas, no final do expediente, com a devida cautela e o revolver na mão, se dirigiu ao Gabinete Gerência, na sobreloja, no intuito de flagrar quem estava àquela hora brincando com a máquina de datilografia do gerente.
Para seu espanto e terror, pela porta de vidro da gerência constatou que não era a máquina de datilografia do gerente que estava funcionando e sim uma outra bem maior e que sem ninguém sentado à sua frente, estava, sozinha, mexendo as teclas e por si só fazendo a impressão de um determinado texto.
Não se sentiu com coragem de abrir a porta e entrar. Deu meia volta e desceu o pequeno vão de escada a todo galope chegando no pavimento térreo espavorido e com o terror nos olhos.
Imediatamente pegou o telefone e ligou para a casa do gerente dizendo que a agência estava mal-assombrada e que tinha uma máquina de datilografia, bem grande, datilografando sozinha. Era coisa do outro mundo. Não deixou nem o gerente responder e foi logo dizendo que estava indo embora, pois não ia ficar naquele ambiente de assombração. E, foi embora largando a agência sem vigilância.
O Gerente imediatamente ligou para a empresa locadora de vigilância pedindo a remessa de um substituto e seguiu para a Agência. Lá chegando estava o dono da empresa com outro vigilante a sua espera.
Ao ingressarem no recinto, verificaram que o telex ainda estava trabalhando e, mesmo sabendo que se tratava de uma máquina nova o substituto do vigilante não escondeu o seu temor de permanecer o resto da noite com aquele datilografo fantasma.

Foto Denuncia: ESCADA DO PAREDÃO

O PAREDÃO

Em frente ao Mercado São Francisco, na cidade de Xique Xique (BA), existe mais uma das famosas escadas de acesso ao famigerado PAREDÃO.

Essas escadas são, durante a noite, utilizadas como sanitários públicos e pela manhã se apresentam totalmente sujas de fezes e urinas humanas.

Não obstante isso o local, por ficar perto da feira livre, serve para expor produtos alimentícios das mais diversas espécies.

É a saúde do povo totalmente abandonada pelas nossas autoridades Estaduais, Judiciárias, Municípais e Ministério Público.

Urge uma tomada de posição por parte da sociedade civil, já que as autoridades continuam omissas.

Foto aérea de Xique Xique (BA): O LAGO IPUEIRA

O Lago Ipueira, formado pelo Rio São Francisco, dota Xique Xique de um grande potencial hídrico e de excelente local para prática de esporte aquático.

Aproveitemos esse dom de Deus.

Evangelho Dominical: Marcos 1, 1-8

PREGAÇÃO DE JOÃO BATISTA



Princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. Conforme está escrito no profeta Isaías:

“Eis que eu envio o meu mensageiro diante de ti

a fim de preparar o teu caminho;

voz do que clama no deserto:

preparai o caminho do Senhor,

tornai retas suas veredas."

Foi assim que João Batista apareceu no deserto, pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados. Toda a região da Judéia e todos os moradores de Jerusalém iam ao seu encontro. Confessavam seus pecados e João os batizava no rio Jordão. João se vestia com uma pele de camelo e comia gafanhotos e mel do campo. E pregava, dizendo: “Depois de mim virá alguém mais forte do que eu. Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar suas sandálias. Eu vos batizei com água, mas ele vos batizará com o Espírito Santo”.